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percepção ambiental e desenvolvimento urbano-ambiental
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sábado, março 27, 2004

 

Projeto vencedor do concurso para um novo camelódromo de Ipatinga

http://www.jornalvaledoaco.com.br/Images/20040327175717012208.jpg
Assim que a garotada que ganhou o concurso (Vinícius Ávila, Cláudio Pinheiro, João Deon, Thiago Salles e Shóstenes Queiroga, autores do projeto "Não barraca") me mandar o projeto, eu dou um jeito de postar alguns detalhes interessantes por aqui. Aliás, eu gostaria de postar e comentar detalhes dos 03 projetos finalistas (vencedores da primeira etapa do concurso) porque todos são muito bons.


Olha o projeto vencedor aí gente:


imagens


vista 1


vista 2


planta baixa


protótipo da não-barraca

memorial do projeto vencedor:

CAMELÓDROMO - PROBLEMAS, TECNOLOGIA...

Os camelôs estão cada vez mais fortes nos grandes centros
urbanos. É uma resposta ao problema social, o desemprego. É
uma economia que cresce movimentando muito dinheiro e de
extrema importância para a sociedade.

O Vale do aço é hoje uma cornubação dinâmica, de uma
população participativa e atuante, com grande diversidade de
organizações sociais em cooperativas, associações
comunitárias, ong´s ligadas a movimentos culturais e
assistenciais.

As três cidades possuem uma rede comercial forte e
atuante, além de um grande mercado que sobrevive graças à
economia informal. Diante do exposto, entendemos que os
camelôs refletem grande importância para toda sociedade do
Vale do Aço.

A localização dos camelôs no Vale do Aço são em áreas nobres.
Trechos das cidades, de grande valor comercial e também
cultural e ali se confluem diversos e importantes fluxos:
Intenso fluxo de ônibus, carros, cidadões, turistas etc. Essa
localização dos camelôs se deve a procura de locais
movimentados como nos centros. É a apropriação de áreas onde
deveria ser para uso da sociedade como praças, calçadas,
alamedas etc.

Os locais são altamente contaminados pelos mais
diferentes usos com isso os moradores da região central,
estudantes, metalúrgicos, consumidores, enfim, um grande
número de pessoas percorrem um local rico e instigante pela
sua diversidade e compram os inúmeros produtos que estão à
venda.

Outro aspecto a lembrar é que os extremos da área dos
camelôs são pontos problemáticos, com grande incidência de
roubos, prostituição e drogas. Isso acontece fora do
expediente, à noite e essas pessoas que tomam atitudes fora
da lei ultilizam os espaços dos camelôs para outras
finalidades dificultando o trabalho de policiais com relação
a segurança nos centros das cidades.

A idéia para o projeto

Diante das questões levantadas anteriormente, a idéia
que balisou nossas propostas foi ir além da simples
construção de um espaço para o camelódromo, mas propor um
espaço que se torne um ponto de referência, indo de encontro
ao Projeto do Novo Centro e á disposição do Município em
alavancar a economia. Um local que se torne uma atração
turística com espaços para as manifestações artísticas
regionais, que se torne ponto de venda de alguns produtos
fabricados na região , desde artesanato até produtos
fabricados por cooperativas. Um espaço que ofereça condições
mínimas de conforto e lazer, um ponto de encontro dos
turistas e dos moradores com a cidade.

Para atender à estas questões decidimos
potencializar os pontos positivos do camelódromo, eliminando
ainda mais as barreiras aumentando a proximidade e a
tatibilidade com os produtos. Decidimos criar um espaço mais
atrativo, iluminado e arejado propondo ainda outros usos
para o espaço.

A idéia é que o local funcionasse como uma incubadora de
negócios, um espaço em que o associado pudesse começar seu
negócio através de empréstimos e convênios com instituições
apropriadas, recebesse asessoria especializada em gestão de
negócios e pudesse crescer ali dentro, uma espécie de mudança
de nível, de acordo com o resultado de sua gestão ao longo do
tempo e depois estaria apto a abrir um negócio formal, teria
estrutura financeira e administrativa, cedendo sua vaga a
outra pessoa e assim sucessivamente. Para implementar tais
idéias o espaço e o sistema de barracas teriam de ser
flexíveis, de forma a permitir as mudanças.

Outra idéia para os associados avaliarem seria propor
a formação de parcerias com artistas e movimentos culturais
populares, de forma a ter sempre uma atração turística que
estaria trazendo mais clientes para os associados.

Problemas dos camelôs atualmente:
Segurança noturna comprometida pelo labirinto das barracas
Desconforto térmico e visual
Falta de espaço
Fluxos pela área

Uma nova concepção para o uso do espaço

A tatibilidade elevada ao extremo

A busca da eliminação total de barreiras entre consumidor e
produtos

Liberação total do espaço:
- Facilidade para manter a segurança noturna,
- Possibilidade de apropriação do espaço por outras
organizações;
- Ligação espacial de toda a área:
Camelódromo,estacionamento,
avenida e praça da biblia, possibilitando acontecimento de
eventos de maior porte.

Espaço que estimula a pessoa a andar, a buscar novos
produtos.

O fluxo variado com possibilidade de passar dentro das "não
barracas"

Facilidade para junção de duas ou mais "não barracas"

Espaço que por si só é atrativo, possibilitando constantes
mudanças mantendo-se sempre novo.

O funcionamento é simples:

Para possibilitar caminhar entre produtos e não entre
barracas e ainda liberar totalmente o espaço após o uso,
fixamos as vedações no teto e criamos um sistema que eleva
também os produtos ao final do expediente.

O funcionamento se dá atravéz do uso de cabos, roldanas e
contra-peso.

Como o conjunto fechado fica a três metros de altura, a
vedação pode ser uma estrutura muito leve, uma simples tela
soldada. A "não barraca" é simplesmente uma estrutura de
cabos, onde seriam fixadas prateleiras ou outros acessórios
apropriados para exposições de acordo com cada produto. O
peso final do conjunto, incluindo o peso dos produtos fica
inferior ao peso de uma laje para uma mesma área. O
comerciante teria não apenas uma plenta livre, mas todo o
espaço livre, podendo fazer o uso que quiser, inclusive
liberaro espaço para passagem de consumidores dentro da área.

Grupo:Thiago Salles, Vinícus Ávila, João deon, Claudio
Pinheiro e Sóhstenes Keiroga

fonte e maiores informações:
http://www.ipatinga.mg.gov.br/not_vis.asp?cd=2886
http://www.jornalvaledoaco.com.br/ -> procurar o caderno regional na edição do dia 28Mar2004

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